Monday, May 31, 2010


Um quarto sem empregada não está destinado a virar um depósito improvisado. Apesar dos poucos metros quadrados, o cômodo pode ser mais bem empregado se deixar de pertencer à área de serviço. “Deslocado" para a ala íntima por meio de uma pequena reforma, pode se metamorfosear em dormitório, "home office", um outro banheiro, pode ainda também ser incorporado a outro cômodo, tornando-o maior, closet ou em um cômodo multiuso.

A obra há anos atrás se resumiu a fechar a porta e a abrir uma nova, voltada para a área íntima do apartamento. Uma dica válida para qualquer cômodo exíguo é aproveitar seus cantos e paredes para instalar prateleiras e armários suspensos.
Já encontrei várias funções para esse cômodo que na planta original era quarto de empregada: já foi quarto de hóspedes, chapelaria (nos dias de festa, havia um cabideiro para bolsas e casacos e uma cama que acomodava convidados que tomava umas a mais.

Usei por um tempo como ateliê, escritório e agora se transformou num closet aberto.
Esse porta bolsas encontrei aqui - Usei só para acomodar sacolas
saia de renda antiga entrou na dança como cortina para o vitrô

Depois que fechei a loja fiz questão de guardar os manequins mais antigos, os bustos são ótimos para acomodar aqueles acessórioszinhos que toda mulher tem e não sabe onde “esconde”: bolsas, cintos, bijuterias e até chapéus, enfim, tudo que a gente usa para complementar o visual.
Fica tudo exposto facilitando a escolha de como será o seu “look“.
Gastar preciosos e, às vezes, demorados minutos procurando algo que está ali, bem no próprio armário, é rotina para milhares de pessoas: aqueles que se enquadram no incômodo rótulo de bagunceiros. Atrasados para o trabalho, não encontram a peça de roupa desejada, as chaves do carro ou aquele papelzinho no qual anotam a lista de compras do supermercado.


A responsabilidade pela irritante situação é culpa nossa mesmo, que vamos criando a bagunça aos pouquinhos, sem perceber.
Com método, fica fácil manter os ambientes arrumados e sem a preocupação de esconder tudo àquilo que incomoda quando espalhado pela casa ou armários.
Existe no mercado de tudo para ajudar nessa tarefa; caixas de tamanhos variados para diversas finalidades, baús, pequenos armários, prateleiras e gavetas, suportes, cabides, capas protetoras de roupas, recipientes para maquiagem, remédios, jóias e bijuterias, portas-boné, prendedores de lenço etc.

Modelos práticos, bonitos e super charmosos, dão o toque especial na decoração.
Sendo bonitas sofisticadas ou simples, não precisam ficar escondidas no armário, expostas deixam à vista as opções na hora de produzir o visual para sair de casa.


Invente a sua!

Friday, May 28, 2010

Clique aqui e conheça a história de abandono da Happy
Hora de ir para casa - no colo da minha caçula
Acho que a maioria dos leitores que visita o Casas sabe do meu amor incondicional aos bichos, especialmente aos cães. Hoje é com imensa alegria que compartilho com vocês a mais nova integrante da nossa família
A Happy.
Depois de meses pensando no assunto, e já com muitas saudades de ter um bichinho por perto, selecionei essas três peludinhas – Meu coração bateu forte pela Happy.
Nina contato email: sarahabdala@yahoo.com.br


Muitas pessoas fecham os olhos para o problema do abandono. Fingem que não vêem os bichos nas ruas ou acabam comprando um animal de “raça”. Eu mesma comprei há anos atrás a Tuquinha uma poudle linda, meiga e inteligente que além das saudades que deixou, trouxe muitas alegrias à nossa família. Morreu há cinco anos.


Não tenho nada contra cães de raça, mas depois que adotei pela primeira vez um cão vira lata, nunca mais pensei em comprar.
Descobri com eles o que é gratidão e amor incondicional.

São mais resistentes, mais obedientes, independentes e aprendem a fazer as necessidades no local adequado com facilidade, sem contar que são extremamente amorosos, companheiros, fiéis como qualquer outra raça. Se não mais.

Nessas minhas andanças nos últimos meses a procura da minha amiguinha, houve momentos que precisei parar a busca por um tempo.
Comecei a me envolver com as histórias de abandonos e maus tratos, com a situação precária dos abrigos, das dificuldades que as entidades e “anjos protetores” da causa passam; - Resgatam animais abandonados, atropelados, doentes, perdidos... Depois os acolhem, cuidam, castram e em seguida começa a maratona para ajudar encontrar bons lares para esses peludos tão sofridos e necessitados de amor. Cheguei a pensar em desistir para não ver mais tanto sofrimento.

A realidade dos abrigos dos animais
Só quem já visitou um abrigo de animais sabe do que eu estou falando.

Existem vários tipos de abrigo: alguns são pequenos, com poucos animais, o tipo de local que a maioria dos protetores acaba construindo e que fica muitas vezes em sua própria casa. Nestes, os animais tem alimento, proteção, mas nem sempre têm atenção e carinho.

Tem também aqueles maiores, que pertencem a sociedades protetoras, onde os animais muitas vezes sofrem por falta de alimentos e cuidados. Neles há superlotação. Segundo uma das protetoras que conheci é rotina mortes causadas por brigas, disputa por território, alimento e até disputa por atenção. Nestes locais os cães e gatos estão sempre tristes, apáticos ou, ao contrário, tornam-se tão agitados que não conseguem relaxar nunca. 

Por tudo que os animais são obrigados a suportar, é importante que o abrigo seja sempre encarado como local transitório, uma casa de passagem e não lar definitivo para cães e gatos.

O certo é que sempre paira um ar de tristeza e resignação sobre os abrigos. Isto porque todos os animais que lá estão foram um dia abandonados e mesmo os que se perderam de suas casas ficaram traumatizados, pois nas ruas passaram por muita privação e medo.
Eles se tornaram seres inseguros que têm receio de nos decepcionar, de fazer algo errado e de sofrer novamente.

Alguns dos anjos que os protegem

Marta e o marido Pet Feliz - Protetores da Happy


O abandono e a posse irresponsável são as principais causas do problema, e como solução a imensa maioria deles tem apenas o final de vida cruel das prefeituras.


Se cada pessoa que compra um bichinho optasse pela a adoção, com castração é claro, certamente não teriam tantos animaizinhos abandonados nas ruas e abrigos e a exploração desses animais não teria mais razão de existir.
Mas, assim como algumas pessoas abandonam, outras se desdobram e fazem de tudo para corrigir esta falha. E eu vi.


Se você não pode adotar um bichinho desses ou já tem o seus, pode apadrinhar um deles para ajudar os que atuam no amparo e proteção a animais abandonados.
Separei esse LINK do Adota Cão que disponibiliza endereços de norte a sul do país de animais para adoção e apadrinhamento em sua região.
Adotar um cão vira-lata não é só o inicio de uma relação de intensa amizade como também é ótimo para o bolso.

Esses animais já vêm castrados, vermifugados e vacinados. E se o “tomba” escolhido esta na fase adulta (meu caso), já estão poupados plantas da casa e os pés de mesas e cadeiras da destruição de um filhote travesso.

Quando perguntam por aí: se você fosse um bicho qual seria? Todos respondem coisas como águia, leão ou tigre. Eu demorei pra descobrir, mas hoje eu respondo de boca-cheia.
Se eu fosse um bicho, eu seria um vira-lata. Desses amarelos.
Divulguem e ajudem a Salvar Vidas!

Monday, May 24, 2010

Aproveitei o final de semana livre e comecei a rearrumar meus armários - Há tempos venho pensando em fazer uma arrumação diferente nos meus cantinhos. O desafio é deixar mais à mão roupas e assessórios que uso com mais freqüência, e  ao mesmo manter por perto outras que eu gosto de olhar – Valor Sentimental manja?
Todo mundo tem um cantinho sentimental nos guarda-roupas com valor de lembranças, não tem? Esse cantinho só não pode virar um cantão, ocupando o espaço das roupas que a gente usa de verdade. Cantinho sentimental é feito pra guardar peças com histórias boas, com lembranças queridas. Não é feito pra guardar compras furadas de liquidações antigas (que representam dinheiro mal gasto), nem “roupas de um dia”- tipo “um dia eu posso precisar”, ou “um dia eu posso voltar a ter esse peso” ou mesmo “um dia eu posso ter uma festa à fantasia”.  Palvras das meninas da Oficina de Estilo.
E não é que as danadas voltaram?!
Então, aproveitei o restinho do domingo e comecei a arrumar tudo e quando terminar mostro para vocês um pouco do que consegui.

Enquanto isso deixo algumas imagens para inspirar.
Para não dizer que não falei das noivas
Esse comprei na lojinha da minha amiga Cristina lá na Montanha - Vêm num galhinho natural não é um mimo? lojinhadacristnia@gmail.com
De olho na copa
Aparando asas - Dia dos Namorados
Linda semana!

Sunday, May 23, 2010

I. A Prefeitura de Campos dos Goytacazes decidiu construir, irregularmente, um Centro de Eventos Populares (SAMBÓDROMO), praticamente às margens da Rodovia Federal - BR 356, principal via de acesso do município de Campos dos Goytacazes para o município de São João da Barra. em um loteamento cuja infraestrutura não foi finalizada pela construtora cabendo, portanto, pela legislação vigente (Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, Lei nº 7.975, de 12 de dezembro de 2007 - Lei de Parcelamento do Solo do Município de Campos dos Goytacazes), à Prefeitura a obrigação de fazê-lo.
A área do Projeto Urbanístico denominado "Vila da Rainha" está localizada numa ZR3/ECS 3 (Zona Residencial 3/Eixo de Comércio e Serviço 3), distante aproximadamente 4,5 km do centro da cidade, alem disso o local é cortado pela importante Avenida Alberto Lamêgo que entronca-se com a Avenida Presidente Kennedy, nome do trecho urbano da Rodovia Federal - BR 356, principal via de acesso do município de Campos dos Goytacazes para o município de São João da Barra.
O Projeto Urbanístico denominado "Vila da Rainha" foi lançado em 1979 nas áreas, então denominadas, Fazenda Goiabal e Chácara São Martinho. Tais áreas faziam limite frontal com a Av. Alberto Lamêgo, estando a área denominada Chácara São Martinho com localização mais próxima do centro urbano e a Fazenda Goiabal no final da referida avenida, no cruzamento com a Av. Presidente Kennedy, nome do trecho urbano da Rodovia Federal - BR 356, principal via de acesso do município de Campos dos Goytacazes para o município de São João da Barra.
O Projeto Urbanístico, como um todo, era composto por 06 setores que por estratégia de lançamento foi dividido em duas fases,conforme memorial:

Fase 1: abrangia 70,15 ha da Fazenda Goiabal, contendo os Setores 2, 3, 5 e 6, e ainda 13,20 ha da Chácara São Martinho, onde se localizava o Setor 1;

Fase 2: abrangia 24,33 ha da Fazenda Goiabal, onde se localizava o Setor 4;

O Memorial do Projeto apresentado e aprovado, descrevia os seguintes Usos de Solo para os Setores:

Setor 1: Uso comercial com categoria de Centro Empresarial de Comércio e de Serviços;

Setor 2: Uso comercial com categoria de Centro Comercial e de Serviços e uso habitacional transitório com categoria de Hotel;

Setor 3: Uso habitacional permanente com as categorias residencial de unifamiliar e multifamiliar;

Setor 4: Uso habitacional permanente com a categoria residencial unifamiliar, exclusivo;

Setor 5: Uso habitacional permanente com a categoria de Vilas e uso comercial com categoria de Comércio Vicinal;

Setor 6: Uso habitacional permanente com a categoria residencial unifamiliar.
O Termo de Compromisso nº 4/79 firmado entre a Prefeitura Municipal de Campos e OTHON Imóveis Ltda., referente a Fase 1 do Projeto, foi assinado no dia 08 de maio de 1979 e registrado no Cartório do 2º Ofício. Nele a empresa OTHON Imóveis Ltda. se comprometia e se obrigava do seguinte:
Caucionar todo o Setor 1 e mais parte do Setor 5 - quadras de 6 a 19 e mais os lotes 6,7,8 e 9 da quadra 5 do referido setor, para garantir os serviços de infraestrutura a seguir descritos:

1. Abertura dos logradouros e preparação das bases com pavimentação asfáltica, nas grades projetadas;

2. Colocação de meios-fios e sarjetas em todas as ruas;

3. Arborização;

4. Instalação de posteamento para rede distribuidora de energia elétrica;

5. Instalação de rede de distribuição de água em todas as ruas e servindo todos os lotes, inclusive subestação conforme projeto da CEDAE;

6. Sistema completo de escoamento de águas pluviais e esgoto, inclusive ETE e emissário, como relacionado no Cronograma Físico das etapas de serviço.

Ficando então estipulado no referido documento um prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da aprovação do projeto (Fase 1), para que a loteadora executasse todas as obras previstas na Legislação, conforme cronograma de execução e, caso tais obras não fossem ultimadas, seriam executadas pela Prefeitura por conta dos lotes dados em caução, através da medida judicial própria, registrado no Cartório do 2º Ofício.
Posteriormente, em 11 de novembro de 1980, foi firmado entre a Prefeitura Municipal de Campos e OTHON Imóveis Ltda. o Termo de Compromisso nº 8/80 também registrado no Cartório do 2º Ofício, referente a Fase 2 do Projeto Urbanístico. Nesse Termo a loteadora se comprometia e se obrigava do seguinte:
Caucionar parte do Setor 4, num total de 88 lotes, como garantia dos serviços de infraestrutura, os mesmos serviços já citados anteriormente porém agora só do Setor 4, ficando também estipulado um prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da aprovação da Fase 2, para execução dos referidos serviços.
O cronograma registrado que corresponde somente a Fase 1 do projeto, demonstra que as etapas de execução dos serviços estão listadas cronologicamente, ou melhor, para que o sistema viário fosse executado era necessário que a rede coletora de águas pluviais e de esgoto, assim como a rede de distribuição de água potável estivessem prontas.

Em 25 de setembro de 1989, o então Prefeito Anthony Garotinho firmou Termo Complementar ao de Compromisso nº 04/79:

1. Considerando como inexistente o Setor 5 e o Setor 1;

 Posteriormente a área referente ao Setor 1 foi desapropriada pelo Decreto nº 34, de 04 de março de 1993 que declarou de Utilidade Pública, uma área de terra de aproximadamente 500.000 m2, constituída de 6 glebas situadas na Av. Alberto Lamego, onde foi implantado o Campus Universitário da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF.

2. Liberando da caução para garantia dos serviços de infra estruturade o Setor 5 e o Setor 1;

3. Considerando como atendidas as obrigações devidas pela loteadora em relação aos demais setores do projeto.

Tal termo em flagrante desrespeito ao estabelecido na legislação específica pois as obras de infra estrutura não foram de todo realizadas e apontamos as irregularidades:

1. Setor 2:

 Foi vendida a quadra 01, lado direito da Av Alberto Lamego, onde se encontra hoje a empresa Flamuarte.

 O Hotel, lado esquerdo da Av. Alberto Lamego, cujo o empreendimento era promessa de vendas e teve sua maquete apresentada no coquetel de lançamento assim como a maquete do loteamento como um todo teve suas obras iniciadas e posteriormente paralizadas e hoje o local é um matagal, sendo impossível achar vestígios de alguma obra!

 A quadra 02, lado direito da Av Alberto Lamego que entronca-se com a Avenida Presidente Kennedy, nome do trecho urbano da Rodovia Federal - BR 356, que liga o município de Campos ao município de São João da Barra, não recebeu nenhuma obra de infraestrutura e, é lá que a Prefeitura pretende construir o tal Centro de Artes Populares.

2. Setor 3 – praticamente todos os lotes foram vendidos:

 Foi feita a abertura dos logradouros e preparação das bases com pavimentação asfáltica, nas grades projetados, a colocação de meios-fios e sarjetas em todas as ruas e a instalação de rede de distribuição de água em todas as ruas e servindo todos os lotes;

 Início da instalação de posteamento para rede distribuidora de energia eletrica, e que não foi completada;

 Início de arborização, que não foi completada;

 Início dos sistema de escoamento de águas pluviais e esgoto que nunca funcionou pois,

 A ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) não foi construída!

3. Setor 4 - praticamente todo setor foi vendido, ficando somente alguns lotes em poder de OTHON Imóveis e outros (88 lotes) caucionados para realização da Fase 2 porem,

 Nenhuma obra de infra estrutura foi realizada!

4. Setor 6 - Praticamente todo setor foi vendido, ficando somente alguns lotes em poder de OTHON Imóveis.

 Foi feita a abertura dos logradouros e preparação das bases com pavimentação asfáltica, nas grades projetados, a colocação de meios-fios e sarjetas em todas as ruas e a instalação de rede de distribuição de água em todas as ruas e servindo todos os lotes (que não chegaram a funcionar, pois a ETE não foi construída);

 Não se encontra nenhum vestígio de que o serviço de Arborização tenha sido realizado, todo setor se encontra abandonado!

 Início da instalação de posteamento para rede de distribuição de energia elétrica, que não foi completada – há somente 1 poste dentro do setor!

 Início dos sistema de escoamento de águas pluviais e esgoto que nunca funcionou pois,

 A ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) não foi construída!
Houve portanto um flagrante caso de desrespeito pelo mandatário do Poder Público Municipal acima citado a:

1. CF-88 (Título III - Da Organização do Estado, Capítulo VII - Da Administração Pública, Seção I - Disposições Gerais,...

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, ...)

2. Lei nº 7.975, de 12 de dezembro de 2007 (Título II - Do Parcelamento do Solo para Fins Urbanos, Capítulo II - Do Processo Administrativo,

 Seção IV - Das Garantias,

Art. 126 - Como garantia ao cumprimento da execução das obras e serviços previstos nesta Lei, o proprietário deverá caucionar parte dos lotes destinados à alienação a particulares.

...

Art. 128 - O Município fica autorizado a utilizar a garantia para corrigir imperfeições na execução das obras e serviços no loteamento ou para reparar danos decorrentes da ação ou omissão do empreendedor.

Art. 129 - A garantia prestada será retida definitivamente no caso da não execução das obras por culpa do empreendedor sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 130 - Os lotes ou imóveis caucionados receberão permissão da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes para liberação da caução, mediante solicitação expressa do empreendedor, somente após o aceite do parcelamento pelo setor municipal competente e da satisfação de possíveis prejuízos causados aos adquirentes do loteamento.

...

 Seção V - Da Execução do Parcelamento, Subseção I - Das Obrigações do Empreendedor e do Poder Público,

...

Art. 148 - Caso o cronograma de obras não seja cumprido, o Município poderá assumir a realização parcial ou integral da obra e dos serviços atribuídos ao responsável pelo parcelamento, desde que sejam dados, em contrapartida, lotes em quantidade equivalente economicamente ao custo estimado da obra ou o imóvel dado em garantia.

...

 Seção VI - Da Aceitação do Parcelamento,

...

Art. 161 - Uma vez realizada a totalidade das obras e serviços de infra-estrutura do parcelamento, a Prefeitura Municipal, a requerimento do interessado e após as competentes vistorias, liberará os lotes caucionados dados em garantia.



II. A atual Prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, baixou o Decreto nº 313/09, publicado no Diário Oficial deste município no dia 20 de outubro de 2009 que declara de utilidade pública para fins de desapropriação nos termos do artigo 5º, alínea “m” do Decreto-Lei nº 3.365/41, 2 (dois) imóveis com características urbanas, totalizando 74.115 m2, localizados na Avenida Alberto Lamego e na Avenida Monsenhor Jomar Vasconcelos Lima, sem declarar a quem pertencem tais áreas e qual o valor que será pago por elas, exatamente no Setor 2 do Loteamento Vila da Rainha que serão utilizados para a construção do Centro de Eventos Populares - CEPOP;

Tal intervenção na área residencial de nosso bairro, não poderia ser feita sem a devida manifestação da sociedade, dos moradores do bairro e dos condomínios.

A construção de um grande centro de eventos populares numa área nobre onde no entorno existem sete condomínios fechados, a UENF e outros prédios em construção, virá trazer intranquilidade aos moradores da região pois por ser um centro de eventos populares, não serão apenas os eventos de carnaval, que ali irão acontecer, que virão a perturbar a tranqüilidade dos moradores e sim, caso seja construído, qualquer evento popular de massa.
A Mandatária do Poder Público Municipal está a descumprir a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, ao estabelecido no Plano Diretor da Cidade e, tambem, na Lei nº 7.974, de 31 de março de 2008 – Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano do Município de Campos dos Goytacazes, (que declara essa região integralmente residencial) e, que em seu Título IV, Capítulo I, estabelece:

 Art. 77 - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, nos termos do Plano Diretor de Campos dos Goytacazes, se aplica aos empreendimentos e às atividades considerados como de impacto por suas especificidades, mesmo quando sua implantação constar como permitida na Zona Urbana ou no Eixo de Comércio e Serviço considerado, para efeito de obtenção de licenças ou autorizações de construção, de ampliação ou de funcionamento.

 Art. 78 - A aprovação de projetos para os Empreendimentos de Impacto previstos nesta Lei, assim como o licenciamento de sua instalação, será condicionada à avaliação do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Urbana, com parecer favorável do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.

 Art. 79 - São considerados Empreendimentos de Impacto, independente do porte ou zona onde se situe:

I - Os empreendimentos não-residenciais com área construída igual ou superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados);


 Art. 83 - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV será executado atendendo as exigências do Estatuto da Cidade, além de necessariamente analisar:

I - A compatibilização do estabelecimento ou empreendimento com as diretrizes de uso e atividades indicadas para a Zona Urbana ou Eixo de Comércio e Serviço no qual será implantada;



 Art. 84 - Será dada publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta no órgão municipal competente, por qualquer interessado.

Em 30 de março de 2010 foi publicada em D.O., o Extrato do Contrato n° 019/10, Processo n° 209/6463-7, para execução das obras do CEPOP com prazo de 150 dias, no valor de R$ 69.384.766,28.

As obras do CEPOP foram iniciadas e, já se encontram em avançado estagio, todo o terreno já está limpo e sendo preparado em área non aedificandi para tal finalidade, sem a realização do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV em flagrante desrespeito e descumprimento à legislação vigente:

 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – Art. 182;

 Lei Nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade;

 Lei Orgânica do Munícipio de Campos dos Goytacazes de 28 de março de 1990;

 Lei Nº 7.972, de 31 de março de 2008 – Plano Diretor;

 Lei Nº 7.974, de 31 de março de 2008 – Uso e Ocupação do Solo.

 CÓDIGO CIVIL – LEI Nº 10.406, DE 10/01/2002

Art. 1299: o proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe prouver, salvo o direito dos vizinhos, e os regulamentos administrativos. É inerente à propriedade o direito que possui o seu titular de construir em seu terreno o que quiser, respeitando-se direitos de vizinhança e regulamentos administrativos, sob a pena de reparação dos danos causados.
Por ser uma obra totalmente deslocada do ambiente de atividades populares, situada em um local onde existe um forte cresimento residencial. Solicito a intervenção do Ministério Público Federal para que tal arbitrariedade não seja levada adiante e obra seja imediatatamente paralizada e embargada preservando assim os direitos de todos os adquirentes do Loteamento Vila da Rainha, e de toda a população dos condomínios do entorno.


Francisco Rony Reis de Araujo

Denúncia Encaminhada!

Sua denúncia foi encaminhada. O acompanhamento pode ser feito na PRRJ, informando o número abaixo.

2010.05.22.005340

Saturday, May 22, 2010

Acendedor automático
Mal o dia clareia o fogão a lenha é aceso. Manhoso como ele só, esquenta lentamente até tomar a temperatura ideal para o cheirinho de café escapar do bule e invadir quilômetros de distancia.

A gente acaba pulando da cama quentinha quase sem perceber.
Minha avó contava pra gente que na casa dela em Uberaba só existia fogão a lenha. É engraçado como essa memória ficou em algum local de minha mente e me fazer sentir o prazer e a alegria do aconchego que só cozinhas como essas podem nos dar - É um cheiro visceral que nos conecta aos nossos ancestrais ao redor das fogueiras.
Umas das coisas que sempre sonhei quando começamos a empreitada no mato era um dia ter um fogão desses.

Hoje é raro se ver um fogão a lenha nas casas, mesmo pelo as cidades mais distantes.
A necessidade de se preservar o meio ambiente dificulta a aquisição de lenha e aqueles que porventura, tenha um fogão a lenha, raramente podem fazer uso dele, pois a lenha se tornou escassa. Porém, felizmente lá no meu mato quando tem ventania, árvores velhas e secas caem feito penas e a gente faz a festa.
Galhos secos de araúcarias
Um dia vou contar por aqui o mico que paguei ao tentar fazer a minha primeira refeição completa quando inaugurei o fogão.
Felizmente tenho a sorte de ter comigo a Rosangela que nasceu em paragens muitos mais distantes do que essa e creseceu vendo a mãe, as tias e toda a familia ascendo o fogão a lenha.
Quando contei a ela minha saga com o fogão morreu de tanto rir quando eu contei que passei quase um dia inteiro tentando ascender pela primeira vez o tão sonhado fogão.
Uma vez aceso, o fogão a lenha só cessa seu trabalho quando todos vão dormir e olhe lá. Começa cedinho na hora do café emenda com o almoço, o lanche da tarde e o jantar. Assim, a mesa fica posta o dia inteiro e o cheirinho gostoso dos quitutes faz com que ninguém se afaste por muito tempo da cozinha.
Certa vez, intrigada de ver como a Rosangela conseguia acende-lo sempre tão rápido, puxei a cadeira, sentei e pedi para ela acender para eu ver.
A arte começa na forma de trançar paus grossos com os gravetos (isso vale também para ascender lareiras – Trançadinhos e gravetos. Galhinhos do pinheiro (araucária) que tem uma folhinhas bem fininhas, quando já estão secos, pega fofo que é um beleza, sem contar com o cheirinho que é uma delicia.
A cozinha definitivamente virou a sala de visitas, aliás, fazendo um aparte aqui, se lembrasse disso antes gastava um zilhão a menos com a obra, porque a cozinha é de longe a campeã em audiência e público atrativo para quem mora nas grandes cidades e vai passar as férias num lugarejo de vida mais mansa. êita coisa boa sô!
Aqui num falta companhia viu!
Continuando então sobre a arte de acender o fogão, o que vi foi sopra daqui e dali e vai controlando a chama e assim o fogão fica aceso o dia todo. O mais incrível é que depois de acabado o fogo, as brasas podem ser guardadas, debaixo da cinza.

É preciso que sejam cobertas de cinza. Caso contrário apaga. Você olha para o fogão, tudo apagado – e não sabe que é só mexer na cinza com um pau para que as brasas vermelhas apareçam. Aí, as brasas, colocadas debaixo dos gravetos e do capim – é só soprar. Não precisa fósforo: o sopro acende as brasas. Esse é o truque de mestre!
Escolhi essa foto do bolo feito pela Bruxinha Leila, porque pelo menos ela teve a decência colocá-lo num prato antes de parti-lo. Vocês viram a foto ai acima do meu??O causo é que quando tudo isso acontece em volta daquele fogão, acho que fica a cozinha fica meio bagunçada, eu meio acordada meio dormindo... Esse bolo fica tão cheirooooso, tão bonito, tão gostooooso que ninguém consegue fazer foto dele sem estar faltando pedaços.
Agora é tempo da colheita do pinhão - Sempre me impressiono ao escutá-las explodir do alto das araucárias.
Sobre as araucárias aprendi com o povo que nasceu por lá, que a pinha fruto onde estão aglomerados os pinhões leva dois anos para amadurecer.

E outra coisa que é científica e que descobri com meus amigos por lá, é que quando o ar fica muito úmido se preparando para chover, as pinhas dos pinheiros que já estão abertas, fecham-se para que as sementes continuem secas. A pinha prevê quando vai chover: ela fecha quando o ar está mais úmido e abre quando o ar está mais seco.
Assim quando as pinhas do chão estiverem fechadinhas, o tempo está úmido e poderá chover. Se estiverem abertas, vamos ter um dia quente e seco!!!
Dedico esse post às montanhas desse lugar
Porque foi aqui que eu falei com Deus.

 

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