Thursday, October 29, 2009



Em maio último, completou 15 anos que o poeta gaúcho Mário Quintana dava adeus a esse mundo e ia flanar pelos ares com seus “aeroanjos”. Um poetinha tão delicado, de versos aparentemente simples, mas que foi capaz de inventar um novo verbo. Cada vez que alguém pensa ou até arrisca versejar sobre o miudinho da vida cotidiana, “a obsessão do mar oceano”, os arroios, que “são rios guris”, os “degraus de sonho” que descemos ou subimos por esta vida, está quintaneando. Quintanear virou sinônimo de filosofar entre os seus leitores mais ávidos.
SOBRE O POETA HOMENAGEADO:
MÁRIO (de Miranda) QUINTANA nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, no dia 30 de julho de 1906. Seus primeiros versos foram publicados na revista literária do Colégio Militar, em Porto Alegre, onde estudava. Em 1926, passou a trabalhar na Livraria do Globo, na seção de literatura estrangeira, onde Érico Veríssimo era diretor. Depois ingressou no jornal "O Estado do Rio Grande do Sul". Seu primeiro livro de poemas foi lançado em 1940, A Rua dos Cataventos. Depois lançou Canções (1945), Sapato Florido (1947), Espelho Mágico (1948) e O Aprendiz de Feiticeiro (1950). Em 1962 todas essas obras foram reunidas em um único volume chamado Poesias. Trabalhou no jornal Correio do Povo, a partir de 1953, onde publicou poemas na coluna Caderno H, durante quatro décadas.
Mário Quintana não se enquadrava em nenhuma escola literária, pois não queria seguir o rigor formal. Sua linguagem é considerada simples, coloquial e bem cuidada sobre os temas do cotidiano, da infância, da morte, do amor e do tempo. Seus versos fluem com uma simplicidade aparentemente ingênua e uma espontaneidade incomum, como se brotassem da própria respiração. Dessa condição surge o tom de quem fala diretamente aos ouvidos do leitor, em voz baixa, sussurrante, num intimismo que é a um só tempo, confidência e ensinamento ou lenitivo para as agruras existenciais.
Traços de surrealismo completam o retrato desse romântico tardio ou moderno, que não virou as costas à tradição, nem se fez de surdo às vozes interiores. Esse poeta ultra-sensível se tornaria uma das expressões mais límpidas da poesia lírica brasileira da segunda metade do século XX, destacando-se as reflexões sobre o bem e o mal sob a forma de Deus, anjos e do diabo. Em 1980, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. O escritor morreu em Porto Alegre, em maio de 1994, aos 88 anos.
SOBRE O ATOR/DIRETOR:
Natural da cidade de Alegrete/RS, (Atualmente reside na cidade de Petrópolis/RJ). Empresário, Pedagogo e Especialista em Gestão de Pessoas, Arte-educador, Dramaturgo e Produtor Cultural. Atua em teatro há mais de 20 anos e dirige há 10 anos. Consultor em Leis de Incentivo à Cultura ICMS/RJ e Rouanet, bem como Coaching de Projetos Culturais, foi Agente de Cultura e Lazer do SESC/RS por seis anos liderando ações de produção e formação cultural. Em Petrópolis, dirigiu os espetáculos “Tanatalogia – Tratado sobre a morte”, de Laell Rocha e Cia. Corpo em Cena e “Quero Voltar para Casa”, de Flora Geny. Elaborou e aprovou projetos de culturais junto à Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e Rouanet, entre e eles, “Prêmio è festa/2008”, “Um encontro para muitas vozes” e “A conferência”, com direção de Monah Delacy. É consultor de Arte educação da ONG Associação Cultural Mensageiros (Em Alegrete/RS).
Foi produtor executivo da 7ª MOSTRA SESC CBTIJ DE TEATRO PARA CRIANÇAS – Etapa Petrópolis, com a produção e divulgação de mais de 14 espetáculos de teatro infantil, especialmente selecionados pelo CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude, entre eles “Uma estória talibã”, com Heitor Martinez. Já no maior de evento de arte e cultura do Estado do Rio de Janeiro, o FESTIVAL DE INVERNO DO SESC RIO/2007/2008/2009, integrou a equipe de produção, sendo responsável pelo acompanhamento técnico e logístico de espetáculos como: “Petrobrás Sinfônica”, direção artística Isaac Karabtchevsky, “A falecida”, com Camila Amado e direção de João Fonseca, “Ritornello”, direção Renato Vieira, “A poltrona escura”, com Cacá Carvalho, “O Homem Vivo”, com Camila Amado, “Esperando Godot”, com a Armazém Cia De Teatro, “Drhama”, com Aline Moraes, “Calendário de Pedra”, com Denise Stoklos, “Renato Russo – A peça”, com Bruce Gomlevysk, Bibi Canta e Conta Piaf, com Bibi Ferreira, "Ensina-me a Viver", com Glória Menezes, "Opereta Carioca", Lenine, Vanessa da Mata, Alcione entre outros. Produziu e dirigiu o Programa de TV – SOS Vida Saúde – TV Cidade Imperial – Canal 2 (ONG SOS Vida de Petrópolis). Foi Assessor Especial de Projetos Culturais Incentivados da ONG Comando a PAZ/Petrópolis. Em 2009, atuou na elaboração do Projeto Município Sustentável - Petrópolis também ama os seus rios.
FICHA TÉCNICA:
Sarau poético: “Quintana, os teus cantares”.
Duração: 45 minutos.
Poesias: Mário Quintana.
Roteiro, direção e atuação: Vagner Souza/
Participação especial: Melissa Lioy e Rodolfo Kronenvberger
Operação audiovisual: Marcos Magalhães.
Operador de luz: Tiago de Jesus.
Produção: Viva Cultura – Planejamento Cultural.
SERVIÇO:
Sarau poético: “Quintana, os teus cantares”.
Dia: 30 de Outubro (sexta-feira)
Horário: 20 horas
Capacidade Limitada: 200 espectadores
Ingressos: R$ 15,00 (inteira)
R$ 7,50 (meia) – sócios do SESI Clube estudantes e idoso

Charles Mendonça Ribeiro
Unidade Operacional Campos - SESI-RJ
Tel: 55(22)2101-9000
SISTEMA FIRJAN - www.firjan.org.br



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