Monday, January 18, 2010





Nesta terça, dentro do Festival  em São João da Barra tem apresentações dos seguintes esquetes:
“Philip Glass compra pão”, do Grupo Nós em meio ao caos, de Rio das Ostras (livre) e “A menina escondida no baú”, do Grupo Risco Teatral, Cabo Frio (12 anos). Esta é a história de Florência e Laurência, duas irmãs que vivem na tênue linha entre o amor e o ódio. Laurência, mais nova, nutre uma admiração pela irmã, sempre buscando sua atenção, enquanto Florência sempre tenta impor sua autoridade de irmã mais velha. Numa história com altos e baixos na relação das irmãs, o esquete fala de inveja e arrependimento com um final surpreendente.
Também fazem parte da programação a montagem “Propriedade condenada”, do Grupo SCS de Teatro, de Macaé (14 anos). Um mês depois de ser abandonado pela mulher, Eduardo ainda sofre com o término da relação. Perturbado por sons de violinos, ele agora segue num solo o que antes era melodia tocada por um dueto. Uma batalha entre a consciência e a carne. Razão e Coração. Logo após, encerrando a programação da noite, o público confere “Dê lembranças ao Toth”, da Cia. Delírio de Bolso, do Rio de Janeiro (16 anos), que fala sobre um casal que se separou em condições subumanas de convivência, o que pode ser feito além de ouvir e tentar escolher a certeza das historias é tentar entender os motivos não aparentes de cada um.
Na quarta-feira, dia 20, o público confere mais cinco participações. “Museu vivo e o vagabundo”, da Cia. C de Teatro, de Belo Horizonte (livre), que mostra um vagabundo que ao fugir dos guardas se esconde dentro do museu e logo se depara com uma peça que lhe chama atenção. Ao mexer no objeto tem uma grande surpresa.
“Repulsa”, do Grupo Os Despretensiosos, de Niterói (12 anos), contra a história de um casal de noivos que, poucos dias antes do casamento, recebe uma proposta milionária de um “velho nojento”, para este se deitar com a virgem noiva antes mesmo da lua de mel. Em seu estilo dramatúrgico, Jô mistura uma linguagem dramática (diálogos em primeira pessoa) e uma linguagem épica (textos narrativos em terceira pessoa).
Já “Do outro lado”, de Os Proscênicos, da Cia. Teatral, do Rio de Janeiro (10 anos), fala sobre angústias e ausências, traçando a trajetória de uma mulher à suposta casa do "alguém" que ela ama. Questionamentos, devaneios, sonhos, na chuva, no frio, bêbada e suja ela chega até a porta desta casa sem saber se ela um dia de abrirá.
“Papo furado”, do Grupo A Chacrinha, de Niterói (12 anos) utiliza um texto simples, com aspecto popular, para sintetizar a batalha das pessoas pelo "pão de cada dia" e suas conjecturas intelectuais que justificam a mediocridade de uma vida comum e as tornam mais importantes para sua própria consciência. Um casal de amigos com um trabalho não muito comum, discutem a realidade atual e um pouco da super-realidade criada a partir de supostas conspirações. Tudo culmina em problemas pessoais e ecóicos que minimizam os grandes segredos que dividiram o mundo e seus habitantes.
A última encenação da noite, “Minha alma é nada depois dessa história”, de Os ciclomáticos Cia. Teatral, do Rio de Janeiro, (14 anos), traz o vigia de uma fábrica que se apaixona por uma misteriosa mulher chamada Cleide, que faz amor com árvores e carrapatos. Um dia Cleide desaparece e este amor se torna história sem flor e alma.
No último dia da competição, 21, serão apresentados os seguintes esquetes: “O Hospital”, da Cia. Teatro da Estrutura, do Rio de Janeiro (livre), que traz uma sátira clownesca ao cotidiano dos hospitais. Dona Creuza uma senhora muito “recatada” entra em trabalho de parto e imediatamente procura um hospital para ganhar seu bebê. Ao chegar ao local desejado, Dona Creuza se surpreende da forma como é recepcionada pelo enfermeiro e posteriormente pelo médico de plantão. A partir daí acontecem uma série de trapalhadas hilariantes no momento do parto e pós-parto.
Em “Tabataba”, da Cia. Ethos de Teatro, do Rio de Janeiro (14 anos), o público vai conhecer a história de uma pequena cidade destruída pela guerra, onde dois irmãos vivem suas vidas em um processo de dependência cujo amor ultrapassa os limites da relação familiar. Ela, solteira, já com uma certa idade, criou ele, e agora exige que ele saia de casa para se comportar como os outros rapazes da cidade. Ele passa o dia montando e desmontando sua motocicleta. Nunca sai de casa. A tensão da cena se dá no conflito entre o amor incestuoso e as obrigações sociais de ambos diante dos vizinhos.
Última montagem do festival, “A feminista”, da Cota de Branca, do Rio de Janeiro (14 anos), apresenta uma mulher revoltada com as várias formas que as esposas tentam agradar seus maridos resolve escrever um livro chamado “Cala a boca homem”, onde, de forma bem exaltada, mostra com exemplos reais que não se deve seguir o que as regras mandam e ainda tenta agregar todas as mulheres à sua causa com muito humor e sarcasmo.
O festival – O evento cultural é promovido há três anos pela prefeitura de São João da Barra, via Secretaria de Educação e Cultura, em parceria com a Associação Cultural Teatral Nós na Rua.
Os espetáculos concorrem nas seguintes categorias, com as respectivas indicações e premiações: Melhor Esquete – troféu e R$ 1.000,00; 2.º lugar Melhor Esquete – troféu e R$ 500,00; Melhor Esquete – Juri Popular,  troféu e R$ 500,00; Melhor Direção – troféu e R$ 200,00; Melhor Ator – troféu e R$ 100,00; Melhor Atriz – troféu e R$ 100,00. Já os quesitos Melhor Texto; Melhor Figurino; Melhor Maquiagem; Melhor Concepção Sonora, Melhor Cenário e Prêmio Espacial do Júri receberão troféus.

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