Sunday, July 5, 2009

Mortes

Nas imediações do aeroporto Toncontín, simpatizantes de Zelaya enfrentaram tropas do governo. Agências internacionais de notícias informaram que houve mortes nos enfrentamentos.
Zelaya deixou Washington em voo fretado, acompanhado pelo presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto. Zelaya, um esquerdista que devia deixar o cargo em 2010, foi expulso do governo por tropas armadas e mandado em um voo para o exílio uma semana atrás, em um golpe largamente condenado em todo o mundo.
O diretor da Aeronáutica Civil de Honduras, Alfredo San Martín, afirmou que não permitiria o pouso do avião em nenhum aeroporto do país. O presidente deposto ainda tentou ordenar aos militares que abrissem o aeroporto de Tegucigalpa.
Duas comissões partiram de Washington, em dois voos distintos. A primeira, liderada por Zelaya e composta também pelo presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, Miguel D'Escoto, viajaria a Tegucigalpa. A segunda, liderada pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, partiu diretamente para San Salvador, capital de El Salvador, tendo a bordo a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente do Equador, Rafael Correa, e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
Zelaya foi derrubado do poder no último domingo em um golpe de estado executado por militares. O golpe foi realizado horas antes do início de uma consulta popular sobre uma reforma constitucional que propunha a reeleição para o cargo de presidente.
– Fui retirado da minha casa de forma brutal, sequestrado por soldados encapuzados que me apontavam rifles – contou Zelaya
De acordo com parlamentares hondurenhos que se opõem a Manuel Zelaya, a deposição foi aprovada por “repetidas violações da Constituição e da lei” e por “desrespeito às ordens e decisões das instituições". As próximas eleições gerais serão em 29 de novembro.
21:50 - 05/07/2009

Fonte; JB e Agências Internacionais

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